"Uma nova visão do trabalho e de nós mesmos" - Educação permanente em saúde com agentes comunitários de saúde no município de Maricá: Relato de experiência
"A new vision of work and of ourselves" - Continuing health education with community health agents in the Maricá municipality: Experience report
DOI:
https://doi.org/10.71209/repis.2024.2.e0230Palavras-chave:
Educação Permanente, Agente Comunitário de Saúde, Humanização da AssistênciaResumo
O presente artigo expõe a experiência da equipe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Fundação Estatal de Saúde de Maricá, com a realização da "Capacitação Acolhimento e Linhas de Cuidado", no período de 18/10/22 até 01/06/2023, a partir de uma demanda identificada em levantamento realizado junto aos profissionais das Unidades de Saúde da Família de Maricá. A referida capacitação abarcou 310 profissionais, dentre Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares Administrativos, havendo uma adesão de 97,4% dos participantes, chegando ao final do processo 299 deles. Os temas discutidos de forma interativa e articulados com os princípios da Educação Permanente em Saúde versaram sobre, acolhimento de acordo com a Política Nacional de Humanização do SUS, escuta qualificada, Comunicação Não Violenta em Saúde e linhas de cuidado. Como resultados, verificamos efeitos de ressignificação das práticas, reflexão crítica sobre os impasses nos processos de trabalho e na percepção dos profissionais capacitados sobre suas funções profissionais e seus modos de comunicação.
Referências
ANTONIASSI, C.P.; PESSOTTO, J.G.; BERGAMIN, L. Práticas restaurativas na gestão de uma equipe de Estratégia Saúde da Família: relato de experiência em Pato Branco, PR. Saúde Debate, v.43, n. 6, p. 147-153, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s614.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. 5. reimp. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 44 p.
______. Ministério da Saúde. Portaria n.º 1886/GM de 18/12/1997 – Aprova as Normas e Diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria1886_18_12_97.pdf>. Acesso em: jun. de 2022.
______. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2436 de 22/09/2017 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html>. Acesso em: jun. de 2022.
CECCIM, B. R.; FERLA, A. A. Educação Permanente em Saúde. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. 2009. Disponível em <http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edupersau.html>. Acesso em: abr. de 2022.
DUARTE, L.P. de A.; et al. Contribuição da Escuta qualificada para a Integralidade na Atenção Primária. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, v. 8, n. 3, p. 414–429, 2018. DOI: https://doi.org/10.18673/gs.v8i3.24185.
FRANCO, C. M.; FRANCO, T. B. Linhas do cuidado integral: uma proposta de organização da rede de saúde, 2012. Disponível em <https://dms.ufpel.edu.br/sus/files/estante10.html>. Acesso em: jun. de 2022.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa. Dados disponíveis em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/marica/panorama. Acesso em: 28 nov.2022.
MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: MERHY, E. E.; ONOCKO, R. (Org.). Agir em saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997. p. 229-266.
ROSENBERG, M. B. Comunicação Não Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. Tradução: Mário Vilela. São Paulo: Ágora, 2006. 360p.
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2024 Claudia dos Santos Rodrigues, Patrícia Cavalcanti Schmid, Carlos José Moreno Pinto, Zulmira Gomes Costa de Carvalho , Rachel Novaes Gomes, Gabriel Vieira Noronha

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao publicar na REPIS (Revista de Educação, Pesquisa e Informação em Saúde), os autores declaram que o trabalho submetido é de sua exclusiva autoria e assumem total responsabilidade pelo conteúdo apresentado.
Os autores mantêm os direitos autorais sobre seus artigos, mas concedem à REPIS o direito de primeira publicação, com a revista identificada como publicadora original. O trabalho será licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en).
Essa licença permite que terceiros copiem, distribuam, remixem, adaptem e utilizem o material, inclusive para fins comerciais, desde que haja o devido crédito ao(s) autor(es), a citação da publicação original na REPIS e o link para o artigo publicado.