Desfechos maternos e neonatais em gestantes com SRAG por COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro: Uma avaliação do tipo de parto

Autores

  • Luciane Velasque Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro
  • Alana Stéphanie Esteves Villar da Motta Secretaria Municipal de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira/UFRJ
  • Leila Adesse Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz
  • Maíra Mendonça da Rocha Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz
  • Eduardo Mesquita Peixoto Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e PPGENF/UNIRIO
  • Paula Rita Dias de Brito de Carvalho Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e PPGENF/UNIRIO
  • Silvia Cristina de Carvalho Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.71209/repis.2023.1.e0113

Palavras-chave:

Gestantes, COVID-19, Cesárea

Resumo

A literatura relata que gestantes com diagnóstico de COVID-19 são menos propensas a ter um parto vaginal, e que aproximadamente dois terços do parto em mulheres com COVID-19 são cesarianas. Objetiva-se comparar o tipo de parto nos desfechos perinatais de gestantes que tiveram diagnóstico de SRAG por COVID-19 durante a gestação no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal de base secundária, com linkage não-probabilístico dos bancos SIVEP-Gripe e SINASC de todos os casos notificados no Estado do Rio de Janeiro até janeiro de 2023. Foram analisados 239 partos vaginais e 728 cesarianas. A cesariana estava relacionada a piores desfechos em todas as variáveis estudadas, como maior necessidade de UTI e mortalidade materna, prematuridade, menor Apgar no 1º e 5º minuto e menor peso do recém-nascido quando comparados com o parto vaginal. A infecção pela COVID-19, por si só, não deve ser uma indicação para a cesariana, pois além de não haver evidências de que melhore as condições de nascimento, ela está associada a piores desfechos perinatais. Embora uma cesariana possa ser uma cirurgia que salva-vidas, ela pode colocar mulheres e bebês em risco desnecessário de problemas de saúde quando realizada sem necessidade clínica.

Biografia do Autor

Luciane Velasque, Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro

Estatística. Doutora em Saúde Pública pela FIOCRUZ. Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social pela UERJ. Professora Associada da UNIRIO. Superintendente de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Currículo Lattes

Alana Stéphanie Esteves Villar da Motta, Secretaria Municipal de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira/UFRJ

Enfermagem. Doutora em Ciências pela UNIRIO. Enfermeira responsável pela imunização do CMS Necker Pinto. Servidora permanente do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da UFRJ. Profissional em Saúde da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Currículo Lattes

Leila Adesse, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz

Médica. Doutora em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Coordenadora de Curso de Atualização e Pós-graduação em Promoção da Saúde no Convênio Fiocruz/Associação Canadense de Saúde Pública. Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Currículo Lattes

Maíra Mendonça da Rocha, Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz

Bióloga. Mestre em População, território e Estatísticas Públicas pela ENCE. Técnica em Assuntos de Saúde na Superintendência de Informações Estratégica em Vigilância em Saúde na SES-RJ. Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Currículo Lattes

Eduardo Mesquita Peixoto, Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e PPGENF/UNIRIO

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem e Biociências pela UNIRIO. Mestre em Enfermagem pela UNIRIO. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Currículo Lattes

Paula Rita Dias de Brito de Carvalho, Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro e PPGENF/UNIRIO

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela UNIRIO. Enfermeira sanitarista, com atuação na Superintendência de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da SES-RJ. Rio de Janeiro-Rj, Brasil. Currículo Lattes

Silvia Cristina de Carvalho, Secretaria do Estado de Saúde do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutorado em Saúde Coletiva pela UERJ. Superintendente de Emergência em Saúde Pública da SES-RJ. Docente no curso de Enfermagem da Unigranrio. Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Currículo Lattes

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Publicado

2023-12-20

Como Citar

VELASQUE, .; MOTTA, . S. E. V. da .; ADESSE, .; MENDONÇA DA ROCHA, .; PEIXOTO, . M. .; CARVALHO, . R. D. de B. de .; CARVALHO, . C. de . Desfechos maternos e neonatais em gestantes com SRAG por COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro: Uma avaliação do tipo de parto. REPIS (Revista Educação, Pesquisa e Informação em Saúde), [S. l.], v. 1, p. e0113, 2023. DOI: 10.71209/repis.2023.1.e0113. Disponível em: https://repis.saude.rj.gov.br/repis/article/view/13. Acesso em: 18 jan. 2025.

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